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quarta-feira, 28 de novembro de 2007

WATANABE: TRABALHANDO PELO BASQUETE FEMININO DE SÃO BERNARDO




O técnico Luiz Watanabe tem sua história no basquete com uma ligação muito forte com a cidade de São Bernardo do Campo (SP), localizada na região do Grande ABC. Desde 1976, quando iniciou comandando a equipe de base da Villares, até os nossos dias, agora na direção da equipe juvenil do São Bernardo/Metodista/APABAF/Associação; o treinador tem deixado seu nome na história da cidade e da região.Antes de iniciar os trabalhos no time da Villares, Watanabe viveu uma experiência dentro de quadra, atuando pelo EC São Bernardo. Na década de 80, já como treinador, as primeiras conquistas apareceram - bicampeonato mirim em 1982 e 1987, depois mais uma taça em 1987; todos pela Associação dos Funcionários Públicos. “A década de 80 foi muito boa, pois consegui uma série de resultados relevantes, com a conquista de títulos e a revelação de muitas jogadoras“, comemora Watanabe, lembrando que atletas renomadas passaram pela cidade: Elisa (que jogou o Mundial de 1983 pela Seleção Brasileira), Marimar, Elaine, Adriana, Ana Paula, Carla e outras.Com relação ao seu estilo, Luis explica que viveu fases diferentes ao longo de sua carreira, que foram importantes para que ele chegasse aos nossos dias atualizado. “Na primeira fase, repeti aquilo que fui como jogador; depois, na década de 90, quando retornei a trabalhar com a base, percebi que estava defasado e procurei estudar. Atualmente, tenho conseguido aliar a parte teórica com o trabalho de quadra, fazendo um trabalho mais completo, agregado por valores extra-quadra”, relata, o treinador, que trabalhou bastante com equipes adultas na década de 90.“Me preocupo bastante, não só com o aspecto da grande jogadora, mas também com que o pessoal que passou pelo basquete leva para a vida social e pessoal. Não acertamos sempre, mas na maioria das vezes, conseguimos êxito”, complementa Watanabe, que é natural de Olímpia, local onde teve contato com Harry Giannechini, pai do ex-jogador Fausto (Franca e Seleção Brasileira) e Oswaldo Fonseca, o Nenê, pai do ex-jogador de futebol Juninho (Ponte Preta, Corinthians e Seleção Brasileira), ambos que atuavam com futebol, mas que passaram coisas positivas e que são usadas até hoje pelo treinador de basquete.Uma coisa aprendida com a experiência e o período trabalhando, é que o basquete de alto nível não é para todos. “Nem todos compreendem isso. Daí, aparecem as críticas e reclamações”, reclama.Para a temporada de 2008, Luiz planeja dar seqüência ao trabalho deste ano, buscando melhorar os resultados. “Neste ano, tivemos alguns problemas com a estrutura, mas a expectativa é melhorar as condições de treinamento, inclusive com a chegada do preparador físico Leandro Vecchi. Isso, certamente, ajudará na parte técnica e tática”, opina, salientando que reforçar o elenco também está na pauta.“Algumas jogadoras que saíram da equipe na temporada passada e não foram muito aproveitadas nos seus times estão com a idéia de retornar. Além disso, algumas atletas estouraram a idade e outras subirão de categoria. Esta época do ano é que acontecem as definições dos elencos”, explica Watanabe.O estudioso Luiz Watanabe vai seguir o seu trabalho, que pode ser comparado a de uma “formiguinha”, talvez, não notado por muitos, mas valorizando ao extremo pelos verdadeiros conhecedores da modalidade.
Frederico Batalha

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