Com 1,60m de altura, o angolano Pedro Ivo diz que só dá toco no sobrinho de 9 anosprimeira vista, o angolano Pedro Ivo tem cara de atleta. Mas é difícil acreditar que o baixinho de 1,60m seja jogador de basquete. No entanto, basta a bola rolar para a desconfiança dar lugar à admiração.
Se o armador encontra dificuldades para dar tocos, o mesmo não acontece na hora de driblar e arrancar aplausos da torcida debaixo do Viaduto Negrão de Lima, em Madureira (Rio de Janeiro), onde está sendo disputada a Libbra (Liga Brasileira de Basquete de Rua). O astro do torneio compensa a baixa estatura com a facilidade de humilhar o adversário (ponto alto do esporte), a ponto de deixar muito gigante de queixo caído. - Quem nunca me viu jogar não leva fé no meu potencial. Na hora de escolher o time, a pessoa me deixa por último, mas depois se arrepende (risos). Diferentemente de quando atuava em Luanda, hoje sou conhecido em todas as ruas (quadras) da cidade. Os cariocas sabem que só dou toco no meu sobrinho de 9 anos, porém posso desequilibrar uma partida - brinca Pedro Ivo, de 23 anos, há cinco no Rio de Janeiro. Avesso ao basquete profissional, mas afeito ao fair play do esporte, Pedro Ivo ressalta a importância do projeto social que desenvolve nas comunidades conveniadas à Cufa (Central Única das Favelas). Usa a habilidade de malabarista da bola laranja para afastar crianças do tráfico de drogas.- O basquete de rua é o meu principal instrumento para falar de educação e saúde nas favelas. A plasticidade dos movimentos serve de chamariz aos novos adeptos. Sei que sou muito baixo para jogar e, por isso, nunca quis ser profissional. Porém, por conta disso, sempre treinei mais que os companheiros e desenvolvi técnicas que fazem diferença. Atualmente, sou até professor do esporte que pratico - garante.
Se o armador encontra dificuldades para dar tocos, o mesmo não acontece na hora de driblar e arrancar aplausos da torcida debaixo do Viaduto Negrão de Lima, em Madureira (Rio de Janeiro), onde está sendo disputada a Libbra (Liga Brasileira de Basquete de Rua). O astro do torneio compensa a baixa estatura com a facilidade de humilhar o adversário (ponto alto do esporte), a ponto de deixar muito gigante de queixo caído. - Quem nunca me viu jogar não leva fé no meu potencial. Na hora de escolher o time, a pessoa me deixa por último, mas depois se arrepende (risos). Diferentemente de quando atuava em Luanda, hoje sou conhecido em todas as ruas (quadras) da cidade. Os cariocas sabem que só dou toco no meu sobrinho de 9 anos, porém posso desequilibrar uma partida - brinca Pedro Ivo, de 23 anos, há cinco no Rio de Janeiro. Avesso ao basquete profissional, mas afeito ao fair play do esporte, Pedro Ivo ressalta a importância do projeto social que desenvolve nas comunidades conveniadas à Cufa (Central Única das Favelas). Usa a habilidade de malabarista da bola laranja para afastar crianças do tráfico de drogas.- O basquete de rua é o meu principal instrumento para falar de educação e saúde nas favelas. A plasticidade dos movimentos serve de chamariz aos novos adeptos. Sei que sou muito baixo para jogar e, por isso, nunca quis ser profissional. Porém, por conta disso, sempre treinei mais que os companheiros e desenvolvi técnicas que fazem diferença. Atualmente, sou até professor do esporte que pratico - garante.
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