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sábado, 17 de maio de 2008

Sem cortes, seleção feminina se despede do Rio confiante para o Sul-Americano

Paulo Bassul, que reforçará o elenco no Equador com Claudinha e Mamá, confirma Iziane, Kelly, Érika e Adrianinha para o Pré-Olímpico de Madri





Bassul comandando treino no Rio de Janeiro



O que poderia ter sido uma manhã tensa, com os tradicionais cortes do último dia, foi apenas uma despedida tranqüila. Garantidas no grupo que vai disputar o Sul-Americano do Equador, de 24 a 28 deste mês, as 10 jogadoras da seleção feminina de basquete fizeram neste sábado o último treino no Rio de Janeiro. Elas deixaram o ginásio do Botafogo ao meio-dia e agora se reencontram na terça-feira, em São Paulo, onde embarcam para a cidade de Loja. No Equador, o elenco receberá o reforço da ala-pivô Mamá e da armadora Claudinha.

O técnico Paulo Bassul ficou satisfeito com as duas semanas de treinamento no Rio. Com o grupo reduzido, ele festejou o fato de não ter havido nenhum acidente de percurso.

- Foi extremamente positivo. Não houve nenhum problema, e o time conseguiu fluir na parte tática e nos fundamentos. Desta vez, como não houve cortes e as 10 vão viajar, não houve estresse. Se fosse um tempo mais longo, poderia até haver uma acomodação, mas todo mundo ficou focado na competição. Vamos chegar bem ao Equador - explicou o técnico.

Bassul confirmou que as três brasileiras da WNBA - Iziane, Érika e Kelly - estão garantidas no grupo que vai ao Pré-Olímpico, assim como Adrianinha, que vinha jogando na Croácia. Elas vão se apresentar direto em Madri, para a competição que começa no dia 9 de junho. Das que não estiveram no Rio, a dúvida é a pivô Grazi, que ainda está jogando na Hungria e não tem data para se apresentar.

A jovem Natália, que vai disputar seu primeiro torneio oficial pela seleção, quer aproveitar o Sul-Americano para se firmar e brigar por uma vaga entre as 12 que vão ao Pré-Olímpico.

- Sem os cortes, o grupo ficou mais solto. Para mim, a convivência com as outras atletas no Rio foi ótima, principalmente as mais experientes, como Micaela e Chuca. Elas são grandes destaques na seleção e me ajudaram bastante - conta a armadora, que brilhou no Nacional por Catanduva.

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