Se por um lado o problema dos uniformes persiste (as atletas vestiam Undici, e não a patrocinadora Champion), é impossível não elogiar a nova fase da seleção feminina. Antes, um parêntese: terça foi o primeiro dia, mas apenas dois treinadores (Orlando, do Botafogo, e Léo, do Tijuca), foram aos treinos, péssimo número para uma classe que devia buscar atualização constante.
Voltando: logo na chegada, pela manhã, um caderno com informações das atletas foi entregue pela educada e prestativa assessora da CBB. Na primeira sessão de treinos com bola, Paulo Bassul se dedicou aos fundamentos (até que enfim alguém faz isso em uma seleção brasileira!) antes de trabalhar movimentos específicos com pivôs e armadoras. À noite, exercícios de contra-ataques e muitas repetições para os passes de entrada para o garrafão. É legal notar a ênfase tática e defensiva do didático e participativo treinador e o comprometimento das atletas.
Para um país com o gosto amargo de desilusões em competições recentes, pelo menos no primeiro dia ficou a sensação de que a troca na seleção feminina surtirá efeito. Se ainda não dá para fazer julgamentos individuais, fica claro que a estrutura montada por Bassul e sua comissão técnica só favorece.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
SELEÇÃO BRASILEIRA FEMININA
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