Jonathan Tavernari aciona a arma mortal: o chute de longa distância
Quando o despertador toca às 6h na pequena cidade de Provo, em Utah, no Oeste dos Estados Unidos, nem a neve impede que Jonathan Tavernari pule da cama para a quadra. No campus da Universidade de Brigham Young, o ala de 20 anos pratica arremessos. Sozinho. Com uma fome incomum para treinar, jogar e - acreditem - estudar, o garoto nascido em São Bernardo (SP) brilha pelos Cougars no basquete universitário americano e tem tudo para ser o próximo brasileiro a estourar lá fora.
Forte na defesa e dono de um arremesso preciso, o jogador está em sua segunda temporada na BYU, mas prefere a cautela na hora de comentar o sonho de jogar na NBA. Antes de fazer o salto para a liga profissional, ele quer se formar em Comércio Exterior.
- Já até sei quando vou inscrever meu nome no draft: em 2010, assim que me formar na universidade e cumprir a promessa que fiz para a mamãe - explica, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM O brasileiro (com a toalha na cabeça),é um dos destaques da Brigham Young
Forte na defesa e dono de um arremesso preciso, o jogador está em sua segunda temporada na BYU, mas prefere a cautela na hora de comentar o sonho de jogar na NBA. Antes de fazer o salto para a liga profissional, ele quer se formar em Comércio Exterior.
- Já até sei quando vou inscrever meu nome no draft: em 2010, assim que me formar na universidade e cumprir a promessa que fiz para a mamãe - explica, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM O brasileiro (com a toalha na cabeça),é um dos destaques da Brigham Young
O que eu realmente admiro nele é o espírito competitivo" - Dave Rose, técnico de Jonathan na Universidade de Brigham Young, nos EUA
Técnico americano é só elogios ao brasileiro
Se Moncho Monsalve quer um bom arremessador com senso apurado de defesa, talvez seja bom dar uma olhada em Tavernari. Quem garante é o técnico do brasileiro na BYU, Dave Rose.
- Ele tem feito um excelente trabalho marcando jogadores mais altos e mais fortes. Além disso, é um ótimo arremessador de média e longa distância e tem uma presença física muito forte na quadra. Mas o que eu realmente admiro nele é o espírito competitivo - derrama-se Rose, em entrevista por e-mail, de Provo.
Na cabeça de Jonathan, a mistura perfeita entre ataque e defesa tem uma inspiração clara nas quadras da NBA:
- Kobe Bryant é meu maior ídolo. Sempre que piso na quadra, imagino que eu sou ele. Assisto aos jogos do Los Angeles Lakers e tento fazer o que ele faz. É um cara fenomenal - conta o brasileiro, que fez um trabalho específico para melhorar a capacidade física na última pré-temporada Dave Rose, técnico de Jonathan na BYU, derrama-se em elogios ao ala
Técnico americano é só elogios ao brasileiro
Se Moncho Monsalve quer um bom arremessador com senso apurado de defesa, talvez seja bom dar uma olhada em Tavernari. Quem garante é o técnico do brasileiro na BYU, Dave Rose.
- Ele tem feito um excelente trabalho marcando jogadores mais altos e mais fortes. Além disso, é um ótimo arremessador de média e longa distância e tem uma presença física muito forte na quadra. Mas o que eu realmente admiro nele é o espírito competitivo - derrama-se Rose, em entrevista por e-mail, de Provo.
Na cabeça de Jonathan, a mistura perfeita entre ataque e defesa tem uma inspiração clara nas quadras da NBA:
- Kobe Bryant é meu maior ídolo. Sempre que piso na quadra, imagino que eu sou ele. Assisto aos jogos do Los Angeles Lakers e tento fazer o que ele faz. É um cara fenomenal - conta o brasileiro, que fez um trabalho específico para melhorar a capacidade física na última pré-temporada Dave Rose, técnico de Jonathan na BYU, derrama-se em elogios ao ala
Nos Estados Unidos, vou para a quadra com ele e acabo dando treino para outros jogadores. Todo mundo quer que eu corrija o arremesso e deixe igual ao do Jonathan" - Thelma Tavernari, mãe do brasileiro
Apesar dos treinamentos de altíssimo nível dos americanos, Jonathan não dispensa a ajuda da mãe. Quando está no Brasil, Thelma ouve os jogos do filho pelo rádio na internet - "Ah, eu dou muita bronca", reconhece ela. Mas quando vai aos Estados Unidos, a mãezona dá lugar à treinadora.
- Vou para a quadra com ele e acabo dando treino para outros jogadores. Todo mundo quer que eu corrija o arremesso e deixe igual ao do Jonathan - diverte-se Thelma, que trabalha no Pinheiros.
Tavernari fala cinco idiomas, faz bonito na cozinha e devora peças de Shakespeare
E ela nem precisa caprichar na comida caseira, porque o próprio filho já é craque na cozinha.
- Faço de tudo um pouco: comida chinesa, italiana, mexicana, brasileira, depende da ocasião - conta Tavernari.
Além das iguarias, ele também costuma devorar livros religiosos - Utah é a sede da igreja dos mórmons - e peças de Shakespeare. Uma das favoritas é "Sonho de uma noite de verão". Quem sabe o próximo verão da Grécia, onde o Brasil buscará a vaga olímpica, ou o verão americano de 2010, quando poderemos ganhar mais um representante na NBA...
Apesar dos treinamentos de altíssimo nível dos americanos, Jonathan não dispensa a ajuda da mãe. Quando está no Brasil, Thelma ouve os jogos do filho pelo rádio na internet - "Ah, eu dou muita bronca", reconhece ela. Mas quando vai aos Estados Unidos, a mãezona dá lugar à treinadora.
- Vou para a quadra com ele e acabo dando treino para outros jogadores. Todo mundo quer que eu corrija o arremesso e deixe igual ao do Jonathan - diverte-se Thelma, que trabalha no Pinheiros.
Tavernari fala cinco idiomas, faz bonito na cozinha e devora peças de Shakespeare
E ela nem precisa caprichar na comida caseira, porque o próprio filho já é craque na cozinha.
- Faço de tudo um pouco: comida chinesa, italiana, mexicana, brasileira, depende da ocasião - conta Tavernari.
Além das iguarias, ele também costuma devorar livros religiosos - Utah é a sede da igreja dos mórmons - e peças de Shakespeare. Uma das favoritas é "Sonho de uma noite de verão". Quem sabe o próximo verão da Grécia, onde o Brasil buscará a vaga olímpica, ou o verão americano de 2010, quando poderemos ganhar mais um representante na NBA...
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